O deputado federal Waldir Maranhão (Avante) bateu o martelo e decidiu desistir da sua pretensão de disputar o Senado pelo grupo do governador Flávio Dino (PC do B).
O parlamentar, de acordo com políticos ligados ao Palácio dos Leões, ainda trabalha, de fato, uma mudança de endereço partidário.
No entanto, a busca de Maranhão por uma sigla maior visa garantir-lhe mais musculatura no sentido de tentar renovar o mandato na Câmara Federal.
Waldir Maranhão iniciou o seu périplo senatorial na manhã do 09 de maio de 2016.
Na condição de presidente interino da Câmara Federal, tornou sem efeito a continuidade do processo de impeachment contra a então presidente Dilma Roussef (PT), voltando atrás da própria decisão no período da tarde.
A manobra feita pelo parlamentar tratou-se, à época, de um acordo feito com a cúpula do PT e com o próprio Flávio Dino.
Este acordo rezava que Maranhão, diante da prova de fidelidade dada ao petismo e ao comunista, seria um dos candidatos de Dino ao Senado.
Porém, tudo saiu errado para o deputado federal. Ele perdeu o comando do PP para o seu colega André Fufuca; e passou meses, sem sucesso, tentando ingressar nas fileiras petistas.
O máximo que conseguiu foi garantir o comando do pequeno Avante, antigo PT do B, no estado.
Waldir Maranhão tenta se filiar ao PR ou ao PTB, presididos pelos deputados Josemar de Maranhãozinho e Pedro Fernandes, respectivamente, e que fazem parte do arco de alianças partidárias que sustentam o projeto de reeleição do governador.
Mas o seu objetivo [por mais que não fale publicamente] é, tão somente, tentar garantir mais quatro anos como parlamentar.
Se conseguirá, ou não, somente o resultado das urnas irá revelar.
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