segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Weverton, o embate com Brandão e a nova oposição no Maranhão


Tenho dito, desde a tranquila reeleição de Flávio Dino (PCdoB) como governador do Maranhão, que a nova oposição do Maranhão deve nascer de um racha na sua própria base.
Dois fatores embasam minha tese: primeiro, o fato de que a atual base governista está grande demais, portanto, não há como acomodar todos sem provocar insatisfações.
Em segundo lugar, a atual oposição está muito reduzida. Na Assembleia, por exemplo, assumiram essa hercúlea tarefa apenas os deputados Adriano Sarney e César Pires, ambos do PV, e o tucano Wellington do Curso.
São uma espécie de resistência.
O ano de 2020, no entanto – e, por conseguinte, o de 2022 – serão decisivos para que se reconheça mais claramente os novos desenhos da base aliada ao governador e da sua oposição.
E as recentes declarações do senador Weverton Rocha (PDT) – num embate (agora público) com o vice-governador, Carlos Brandão (PRB), pelo direito de ser candidato a governador ao fim do mandato de Dino, mostram que está mais perto do que se pode imaginar esse racha.
O Palácio dos Leões até suporta ter dois, ou três candidatos num primeiro turno da eleição para prefeito de São Luís. Já os teve em 2016, por exemplo.
Mas dois – “Ou três”, diria Josimar de Maranhaozinho (PL) – candidatos a governador são demais para uma já tão grande estrutura governista.
E, repito, é desse bolo de acomodações e insatisfações que acabará surgindo uma nova oposição no Maranhão.
Podem anotar…

Do Blog do Gilberto Léda

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